O teste, chamado PanSeer, identifica cânceres de estômago, esôfago, colorretal, pulmão e fígado a partir da detecção do DNA de tumores no plasma. Ele foi capaz de fazer isso em 95% das amostras de indivíduos que eram assintomáticos quando foi feita a primeira coleta, em 2007, e só foram diagnosticados com câncer entre um a quatro anos depois.
Além disso, foi possível detectar o câncer com precisão em 88% das amostras de 113 pacientes que já eram diagnosticados na época da coleta e reconhecer 95% dos casos que realmente não tinham o tumor. Mais de 120.000 pessoas doaram sangue por um período de 10 anos, até 2017.
O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo – a primeira são doenças cardiovasculares – e motivou 9,6 milhões de mortes em 2018, segundo dados da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde).
A detecção precoce é importante porque a sobrevivência de pacientes com câncer aumenta significativamente quando a doença é identificada nos estágios iniciais, pois o tumor pode ser removido cirurgicamente ou tratado com medicamentos apropriados.