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Um homem de 35 anos diagnosticado com Covid-19 morreu em Ribeirão Bonito (SP) na madrugada deste sábado (6) enquanto aguardava uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser transferido.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, Kelmin Sabino Cano estava intubado na ala Covid-19 da Santa Casa da cidade e, desde a quarta-feira (3), aguardava uma vaga em UTI em algum hospital da micro e macro região.
“Tentamos vagas em outros Departamentos Regionais de Saúde (DRS), porém, sem êxito, visto que as UTIs estão abarrotadas e sem vagas em nenhum local. Colapsamos. Ele seria o próximo a ser chamado, caso tivesse alguma vaga em algum lugar, mas, infelizmente, não deu tempo”, lamentou a diretora de Saúde, Maria Eliza Alboleia.
Em uma publicação, a prefeitura explicou que, por se tratar de um hospital de pequeno porte, a Santa Casa reservou 10 leitos em uma ala específica para atendimentos e assistências de casos suspeitos e confirmados de Covid-19 e que no local só pode tratar casos leves e moderados.
A administração municipal também disse que a cidade não disponibiliza leitos de UTI nem capacidade técnica e operacional para implantá-lo. A prefeitura afirmou que para internações desse porte tem um pacto regional, especialmente com São Carlos, mas que está com leitos de UTI lotados por conta da pandemia.
Segundo a Secretaria de Saúde do Governo de São Paulo, o paciente tinha histórico de comorbidades e estava em estado grave, instável quando foi cadastrado no sistema Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross), com condições clínicas que inviabilizaram a transferência e transporte.
A secretaria também informou que é atribuição do hospital local providenciar a estabilização clínica do paciente previamente à transferência, bem como providenciar transporte adequado para deslocamento seguro.
Informou ainda que a Cross possui um sistema online que funciona 24 horas por dia e busca vaga disponível em várias unidades, na região de origem do paciente, com disponibilidade e capacidade para atender cada caso, priorizando os mais graves e urgentes, e que possuam condição clínica adequada.
Fonte: G1/Jornal Noticiantes